Tapurah: Morte de trabalhador em falso ataque de onça continua sem respostas

Crédito: Reprodução

Neste mês de abril, completa-se um ano da misteriosa e trágica morte de Dinalto Machado Lopes, de 52 anos, trabalhador rural encontrado sem vida em uma fazenda no município de Tapurah (MT). O caso, que inicialmente foi tratado como um ataque de onça-pintada, ganhou novos contornos quando a perícia descartou qualquer envolvimento de animal silvestre e ou a investigá-lo como homicídio. A história, pela sua singularidade e gravidade, ganhou repercussão nacional.

Dinalto foi localizado no dia 24 de abril de 2024, em uma área de mata às margens do Rio Borges. Seu corpo, com sinais de violência extrema, chegou a ser descrito com marcas semelhantes a arranhões profundos e sem uma das mãos. A princípio, o patrão da vítima informou às autoridades que o funcionário havia sido atacado por uma onça-pintada, mas as evidências rapidamente levantaram suspeitas. Três dias após o ocorrido, no sábado (27), o proprietário da fazenda foi preso como principal suspeito do crime. Segundo o delegado Artur Almeida, responsável pela investigação, a perícia foi categórica: os ferimentos não condiziam com um ataque de animal. Dinalto havia sido alvejado por três disparos na região do tórax e apresentava cortes precisos, característicos de arma branca.

“Tínhamos suspeitas desde o início”, afirmou o perito criminal Nilton Dalberto. “Os padrões das lesões eram incompatíveis com os de um animal silvestre. Nada indicava a presença de uma onça naquele local.”

Além da prisão temporária do suspeito, a Polícia Civil cumpriu três mandados de busca e apreensão na propriedade. O celular do fazendeiro foi apreendido e encaminhado à perícia. Contudo, ele foi solto posteriormente, após o pedido de prorrogação da prisão feito pelo Ministério Público ser negado pela Justiça. O suspeito nega qualquer envolvimento no crime.

Familiares e amigos de Dinalto cobram justiça e respostas definitivas. “A perda foi devastadora. E a falta de respostas só aumenta nossa dor”, diz um parente da vítima que preferiu não se identificar. O caso segue sob segredo de Justiça.

Autor: Fola De tapurah

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